5 Coisas Que Você Não Sabia Sobre os Miamenses

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Em 2014, mais de 14 milhões de turistas visitaram Miami. E o Brasil é o número 1 entre eles! Cerca de 733 mil no ano passado, ganhando disparadamente do Canada em número de visitantes internacionais (dados e estatísticas via Greater Miami and The Beaches 2014 Annual Report). E é claro que se trata de turismo de férias e passeio, 80% comparados a visita de negócios ou outro tipo de atividade turística em Miami. 

Com a diversidade de culturas latinoamericanas e européias  e sua temperatura sub-tropical, praias limpas com mar calmo e que me muda de cor – ora um intenso jade, ora um azul-turquesa – mais amplas ofertas de hotéis, restaurantes, compras e vida noturna, a cidade balneária do sul da Flórida sempre esteve no radar dos brasileiros.

Porém, por trás das atividades turísticas e de todo o apelo “turístico”, será que os brasileiros que visitam Miami realmente tiveram alguma experiência como um miamense? Como é viver nesta metrópole tropical americana? Abaixo uma lista de cinco curiosidades sobre o dia a dia de quem mora na cidade onde você passa suas férias! Alguns fatos corriqueiros e outros que podem até te surpreender. Na próxima visita a Miami, faça como os moradores de Miami - os miamenses!

1. Tomar um Cafecito nas Ventanitas

Fila para o café em Little Havana~ La Ventanita de La Carreta via Flickr by Ines Hegedus-Garcia

Fila para o café em Little Havana~ La Ventanita de La Carreta via Flickr by Ines Hegedus-Garcia

Apesar de Starbucks estar em cada esquina e das boutiques de café ou espressarias que surgiram pela cidade recentemente, o miamense não dispensa o seu forte, doce e super barato (menos de um dólar), cafecito. Pela manhã, depois do almoço, depois de uma balada…a contribuição dos imigrantes cubanos pode ser degustada não só em Little Havana, no bairro histórico Cubano, mas em toda a cidade: da praia em South Beach e principalmente nas áreas mais suburbanas (Doral, South Miami, Coral Gables, North Miami Beach). Passe em frente a qualquer restaurante latino nas suas janelinhas com serviço tipo “take-out”(ou o equivalente em espanhol, las ventanitas), e lá está a fila dos amantes da cafeína. Outra coisa importante é saber identificar o café. Cafecito, ou café cubano, é o equivalente a uma xícara de espresso. Colada, é o popular café-para-levar- de- volta-para-o- escritório-para-manter-todo-mundo-acordado, onde são mais ou menos quatro xícaras de espresso dentro de um copinho para levar. Cortadito é o espresso mais um pouco de leite e espuma, como um pequeno cappuccino. E o cafe con leche, o nosso café com leite. Fácil. Difícil é ficar acordado!. Mas os moradores de Miami já estão praticamente imunes aos efeitos da cafeína.

2. Pescam seu jantar

Enfrentando as Ondas ~ Battling the Waves via Flickr by Chad Cooper

Enfrentando as Ondas ~ Battling the Waves via Flickr by Chad Cooper

Nem todo mundo tem uma lancha ou barco em Miami mas principalmente nos finais de semana, as águas da baía de Biscayne (Biscayne Bay), Key Largo na Florida Keys e até em pontes e em piers espalhadas pela cidade, é possivel ver um miamense pescando. Seja a pescada vermelha, garoupa…peixes e frutos do mar fazem parte da dieta local. Haja visto os restaurantes especializados em culinária Floribbean fusão da cozinha caribenha e da Florida. Mas o nativo sabe que a cozinha de casa é sempre melhor. Muito popular por aqui são as temporadas de pesca da lagosta – que acontecem em dois dias em julho ( a “Lobster mini-season”) e depois está liberada a pesca por mais oito meses logo após. Em tempo, aqui na Florida pescaria não-comercial precisa de licença também, tanto para barcos de passeio turístico quanto particular! É importante conferir se você alugar um barco ou a companhia que você for fazer uma passeio de pesca oceânica tem esta licença.  Em média uma pescaria de um dia em uma lancha de 40 pés custa em torno de 700 dólares. A marina no Haulover Park em Sunny Isles Beach, Pelican Harbor Marina em North Bay Village são os pontos de partida mais populares dos residentes na cidade para um dia de pescaria no mar. O que leva ao número 3:

3. Aproveitam a água, não necessariamente a praia no Domingo

Final de tarde kitesurfing ~ Key
Biscayne kite all focused via Flickr by Aloy Anderson

Final de tarde kitesurfing ~ Key
Biscayne kite all focused via Flickr by Aloy Anderson

Continuando o tema abordado acima, os miamenses nem sempre podem ser encontrados nas areias escaldantes de South Beach. Porque entre trabalho, trânsito, lugar para estacionar, eles também sabem aproveitar os dias de sol de outras maneiras. Geralmente no fim de tarde, trocam a roupa de trabalho por biquínis e calções de banho para aproveitar as piscinas dos seus condomínios e casas. Ou praticam esportes como windsurf, paddleboarding e kitesurfing, se não estão velejando ou passeando de barco! Nos finais de semana Key Biscayne é muito procurada para estas atividades, no Crandon Park e mais ao sul de Miami, em Coral Gables, no Matheson Hammock Park. O paddle yoga é a sensação do momento. Voltando as piscinas, o que os residentes fazem também é se misturarem com os turistas nas piscinas dos hotéis mais tranquilos e elegantes na baixa temporada (de junho a outubro) para enfrentar o calor do verão, como a do Mandarin Oriental na Brickell Key, o The Biltmore em Coral Gables ou no Standard Miami, que oferece Pool & Spa Day Pass não somente para os seus hóspedes mas para os residentes e visitantes. É muito procurado pelos tratamentos no spa, as aulas de paddle yoga e os coquetéis no fim de tarde na piscina com uma bela vista da Biscayne Bay.

4. Frequentam Happy Hour

O bar do The Regent Cocktail Club no Gale South Beach Hotel é muito frequentado pelos locais.

O bar do The Regent Cocktail Club no Gale South Beach Hotel é muito frequentado pelos locais.

Apesar da influência latina de fazer as refeições mais tarde, tanto no almoço quanto no jantar, os nativos preferem sair logo do trabalho e “fazer uma boquinha” nos inúmeros restaurantes e bares que oferecem um menu variado de tapas, sushi, ostras e aperitivos especiais do dia. As bebidas geralmente saem a metade do preço regular. Alguns restaurantes e bares nos hotéis oferecem alguns especiais de happy hour, como o badalado Lilt Lounge no lobby do Epic Hotel em Downtown Miami, mas os restaurantes menos conhecidos nos circuitos turísticos oferecem melhor custo/benefício e a oportunidade de bater papo com o pessoal da cidade. E come-se muito bem, apesar de não ser uma fartura na mesa! Então vale a pena jantar mais cedo, fazer a digestão pegando um show no teatro ou cinema e depois e ter o resto da noite livre.

5. Vão ao teatro

Turismo, arte ~ Lincoln Road Colony Theater Miami Beach via Flickr by Phillip Pessar

Turismo, arte ~ Lincoln Road Colony Theater Miami Beach via Flickr by Phillip Pessar

Depois do happy hour, é claro! Miami virou uma referência para as artes, não só por causa da mega-feira Art Basel, qua acontece todo ano em Dezembro, mas durante o calendário anual são performances variadas entre ópera, teatro, ballet, festivais de dança que acontecem durante a semana e no final de semana. Os ingressos para o Adrienne Arsht Center e a orquestra sinfônica em South Beach, o New World Symphony costumam ficar esgotados logo quando são lançados para a venda. Se você não conseguir um ingresso, procure os teatros menores como os charmosos e históricos The Colony na Lincoln Road ou o Actor’s Playhouse at The Miracle Theater em Coral Gables, onde sempre tem uma peça de teatro da Broadway ou show stand-up de comédia com artistas locais. E se você se hospedar no The Biltmore Hotel em Coral Gables, tem um espaço ali mesmo no hotel, o GableStage at The Biltmore, que foi o primeiro teatro em Miami a exibir o repertório de William Shakespeare na cidade.

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